sábado, 28 de fevereiro de 2009

RECICLAGEM

Promovendo a reciclagem de pilhas e baterias

O Programa Real de Reciclagem de Pilhas e Baterias, Papa-Pilhas, recolhe pilhas e baterias portáteis usadas e se encarrega de sua reciclagem. Assim, contribuem para uma adequada disposição desses materiais, cujos resíduos tóxicos representam um risco ao meio ambiente e à saúde publica.Depositadas em lixões e aterros sanitários, pilhas e baterias podem vazar e contaminar o lençol freático, solo, rios e alimentos, causando danos às pessoas e animais.Com o programa, o banco quer conscientizar as pessoas sobre a necessidade de dar uma destinação correta a esses materiais, reduzindo a quantidade de pilhas e baterias lançadas inadequadamente no meio ambiente.A reciclagem é feita por uma empresa especializada e licenciada para realizar esse trabalho. O Banco Real é responsável pelos custos de coleta, transporte e reciclagem dos materiais.
As etapas do programa
O Papa-Pilhas foi lançado em dezembro de 2006. Inicialmente, foi implantado em três cidades: Campinas (SP), João Pessoa (PB) e Porto Alegre (RS). Esses municípios foram escolhidos segundo critérios de população, participação no PIB nacional e número de agências bancárias que a empresa tem nessas localidades.Nos primeiros seis meses, foram coletadas 12 toneladas de pilhas e baterias usadas. A partir de julho de 2007, o programa começou a ser expandido para todas as capitais brasileiras e em municípios no Estado de São Paulo.Até 2010, a expectativa é que sejam envolvidos os 479 municípios onde o banco mantem postos de atendimento ao público, em todo o país.

Fonte:http://www.revistameioambiente.com.br

Reciclagem vira esperança para detentos

A reciclagem de papel é a esperança de uma vida nova para presos de uma penitenciária de Tremembé - SP. O trabalho na fábrica é fonte de renda, enquanto ainda estão detidos, e treinamento para o trabalho, depois que deixarem a prisão O papel de Ânderson Araújo dentro da penitenciária mudou. Ele passou por um processo seletivo e agora, em vez de ficar ocioso o dia inteiro, trabalha na fábrica de papel reciclado da penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P-2 de Tremembé.- A rotina, a falta da família, se a gente não tem um trabalho, fica complicado - declara Ânderson.A fábrica começou a produzir esse ano. A confecção é de folhas a base de materiais bem diferentes, como bitucas de cigarro e troncos de banana. Tudo feito pelos detentos, que trabalham das 7h30 às 16h30.- É um clima de empresa realmente, que tem inclusive uma linha de processo - explica o monitor Alan Martins.A fábrica se chama Iepê - palavra que significa liberdade em tupi guarani. E não é à toa. Os presos ganham um salário mínimo, cursos de reciclagem e um dia a menos na pena a cada três trabalhados.- Eu já consegui diminuir minha pena que era 12 anos e passou a ser 11 - afirma Roberto Pereira, detento.De acordo com uma pesquisa feita pela Secretaria de Administração Penitenciária, depois de cumprir a pena, metade dos presos volta para a prisão. Esse projeto social tenta ensiná-los a reciclar papéis e, principalmente, a própria vida.Depois de oito anos atrás das grades, Marco Antônio Lima vai voltar às ruas. E os reflexos do trabalho na cadeia devem refletir na nova vida: ele pretende abrir uma empresa para reciclar papéis.- Antigamente a gente fazia muita coisa errada. Hoje ganho um dinheiro limpo e quero provar que a gente tem capacidade de poder mudar nossa vida- explica Marco.Há 40 presos aguardando vaga para as próximas turmas.
fonte: www.oglobo.com


Você sabe separar seu lixo para reciclagem?
Não é mais segredo para ninguém que reciclar é fundamental para preservar o meio ambiente. Pode ser em casa, no trabalho ou mesmo em viagens, o importante é que cada um se responsabilize pelo lixo que gera.Especialistas estimam em 1,5 milhão de toneladas a quantidade de lixo produzido por pessoas (não inclui dejetos industriais) anualmente. É um número impressionante, fruto do consumo em massa de produtos em escala mundial. Você sabia, por exemplo, que cerca de 1 milhão de sacolinhas plásticas são utilizadas por minuto?A reciclagem possui pelo menos dois benefícios imediatos: diminuição da quantidade de dejetos em aterros e o reaproveitamento de materiais que seriam inutilizados. Reciclar, portanto, é economizar recursos. E quem não quer economizar, não é mesmo?No Brasil, mais do que economizar, tem gente que ganha algum dinheiro com a reciclagem. É o caso das cooperativas de catadores, grupos de pessoas de baixa renda que encontraram na reciclagem uma forma digna de trabalho.Vale ressaltar que a viabilidade da reciclagem depende da consciência dos consumidores, que são fundamentais no processo: são eles que separam o que vai e o que não vai para reciclagem. Sem que a separação seja feita, não há o que reciclar.Os materiais recicláveis são classificados por tipo - plástico, papel, vidro, ferro, alumínio, orgânico e outros – e devem ser descartados em lixos com cores específicas. Os plásticos no lixo vermelho, os papéis no azul, e assim em diante. Alguns materiais, no entanto, não devem ser encaminhados nem para a reciclagem, tampouco descartados no lixo comum. É o caso do óleo de cozinha que deve ser entregue em postos de coleta específicos, e nunca despejado na pia. Ou de algumas baterias que contém metais pesados. E se você tiver um quintal, pode ainda separar o lixo orgânico e fazer uma compostagem. E você, será que sabe separar todos os materiais recicláveis?
Fonte:
http://ambiente.hsw.uol.com.br

Reciclagem pede melhores políticas públicas

"Se a Lei de Resíduos Sólidos passar no Congresso da forma como está, iremos separar, prensar e fardar embalagens plásticas apenas para empilhá-las em depósitos, ou mesmo nos próprios lixões, pois não haverá indústrias suficientes para reciclá-las."Com esta opinião, Vladimir Kurdjawzew, empresário do setor de reciclagem de plásticos, destacou as dificuldades que essas indústrias enfrentam no Brasil. Sem um incentivo específico, elas arcam com os custos de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, bem como de abrir mercado para as soluções encontradas, e recolhem todos os impostos, como qualquer indústria regular."Todo mundo pensa que, por ser de material reciclado, tem de ser um produto baratinho e não imaginam todo o investimento por trás de seu desenvolvimento. Como podemos sobreviver num cenário como esse?", pergunta Kurdjawzew. O empresário é responsável por uma empresa que investiu R$ 20 milhões para fabricar dormentes, pallets e estacas a partir de plásticos reciclados e agora enfrenta dificuldades para vendê-los?mesmo que eles tenham maior durabilidade, menor peso e possam, ao final de sua vida útil, ser novamente reprocessados, evitando toneladas de lixo."O consumidor precisa valorizar os produtos com material reciclado para gerar mercado. Assim, haverá produtores", enfatizou o empresário, durante o Ecobusiness Show, evento que reuniu, em São Paulo, 600 pessoas em um congresso focado em soluções socioambientais e cerca de 3.500 pessoas na visitação de sua feira. André Vilhena, diretor-executivo do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), concorda que o setor demanda melhores políticas públicas. Em entrevista durante evento da Fispal, promotora de feiras do setor de alimentos e bebidas, Vilhena destacou que o governo precisa oferecer um tratamento diferenciado para as empresas do setor de reciclagem, promovendo mudanças na tributação de sua cadeia.Avaliando este cenário, o deputado federal Antônio Carlos Mendes Thame, de São Paulo, com o apoio de mais de 190 parlamentares, apresentou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 571/2006 para conceder imunidade tributária a produtos reciclados de matéria-prima nacional. Para evitar que seu trâmite leve anos, Thame pede manifestações de entidades civis em apoio ao projeto.
Setor em expansão
Mesmo com os desafios atuais, André Vilhena ressalta que o setor da reciclagem está em franca expansão. Ele movimenta em torno de R$ 3 bilhões por ano e tem crescido entre 10% e 15%, podendo chegar a 25% nos próximos anos.Também Auri Marçon, diretor da Recipet, uma das quatro maiores recicladoras de garrafas PET do Brasil, considera que esse mercado manterá um bom crescimento. Aos poucos, o país está entendendo e valorizando o setor ao perceber que ele envolve alta tecnologia e produtos finais tão bons ou ainda melhores que os feitos com matéria-prima virgem. Um exemplo disso é a aprovação, em 2007, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do uso de PET reciclado na produção de embalagens para alimentos.De acordo com Vilhena, para que a reciclagem de todos os resíduos avance - inclusive a dos orgânicos, que representam 60% de todo o lixo gerado no Brasil -, não só o setor industrial deve se engajar, mas a infra-estrutura da coleta seletiva precisa ser ampliada. Um desafio para os governos dos 5.564 municípios brasileiros, já que menos de 7% deles a realiza.
Fonte:(Envolverde/Instituto Ethos)